quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Como uma Fênix

Olá meninas, tenho passado por muitos imprevistos e acabei me distanciando do blog, me perdoem por favor.


Bom hoje queria falar um pouco sobre minha doença e o que veio com ela...



No começo de 2014 me mudei de cidade, já estava há algum tempo sem trabalhar pois estava me dedicando à estudar e treinar o físico para a prova da polícia federal.

Resolvi fazer exames de rotina que deixei de fazer desde o aborto... Fui até o posto de saúde e agendei consulta (pelo SUS) e para meu espanto, dali a duas semanas já passaria em consulta (lembro que quando tinha convênio demorava pelo menos um mês para conseguir vaga). Passei em consulta fiz o papa nicolau e o médico me deu guia para fazer mais alguns exames. Não se passaram 3 semanas, e recebi uma ligação do postinho para voltar e passar em consulta mesmo sem os outros exames, e assim foi que descobri câncer no cólo do útero, com o papa nicolau. Meu ginecologista, Dr. Carlos Eduardo Majolini, foi um anjo, me explicou como seriam os procedimentos e me encaminhou para uns dos melhores cirurgiões oncologistas da região. Dr. Juliano Ribeiro e sua equipe todos da Universidade São Francisco de Bragança.
O Dr. Carlos me atendeu na sexta de Páscoa junto com o Dr. Juliano e equipe, me examinaram, adiantaram o processo da biópsia, passaram exames para fazer. Fim de maio com exames em mãos, me explicaram o caso, que eu tinha opção de fazer quimioterapia, para reduzir o tumor e o retirar, mantendo cólo, útero, ovários e trompas. Como meu marido e eu já havíamos decidido não ter filhos, optamos pela cirurgia radical, que na opinião médica, também seria a melhor opção, o chamado "cortar o mal pela raiz".
Cirurgia marcada, dia 09 de junho de 2014, a ansiedade é o pior sentimento para o paciente, o medo do incerto estando invulnerável.
Cirurgia marcada para as 7 manhã, claro que sempre aparece casos de cirurgia de emergência e temos que esperar, entrei na sala de cirurgia por volta das 11h. Foram 6 longas horas quando estava voltando da anestesia, lembro do médico falando que eu estava bem, que a pior parte tinha passado... 
Com sonda e sonda nasal, as pessoas do quarto que me viam, não achavam que eu ia sair bem... Estava muito branca, meu marido falava comigo e eu não conseguia responder, nossa que sufoco, parecia que eu via meu corpo de cima. Aos poucos fui melhorando, não consegui me levantar sozinha da maca, pois o corte ia do baixo ventre até dois dedos acima do umbigo, sentia um desconforto impressionante.
Foi aí que conheci a Dona Neusa, Regina e Karen, que me ajudaram muito no hospital (a Regina e  Karen, porque a Dona Neusa também estava lá para cirurgia de Câncer de Mama), pessoas que têm coração que não cabe no corpo. 
Aos poucos meu organismo foi se recuperando e as enfermeiras me ajudavam levantar e insistiam para me movimentar, porque dor eu sentiria de qualquer jeito e os médicos precisavam de me ver assim, bem. Dois dias depois o Dr Juliano e Stella foram me ver e encontrei com eles andando pelo corredor, o que os impressionou bastante. A cicatriz estava bonita, como eles diziam, e me disseram que no máximo dois dias estaria em casa, se meu quadro continuasse assim.
O restante da recuperação foi repouso e boa alimentação, acompanhamento médico toda semana, agora fazem seis meses que isso tudo aconteceu. Estou curada, fazendo apenas exames de rotina e acompanhamento que são necessários. 
O médico me liberou para exercícios físicos, com calma recupero a rotina que sinto falta, de malhação que o Eduardo Calhes me ensinou...
Agora estou tentando voltar ao mercado de trabalho, recuperar minha vida profissional. Se não conseguir na hotelaria, estou com alguns projetos um deles sou consultora de vendas independente da Mary Kay. Sempre gostei de maquiagem e produtos de beleza, agora estou aprendendo um pouco mais para orientar minhas clientes.
O mais importante de tudo, é lutar, para buscar a vitória, podem tentar derrubar, e você pode até cair, basta ter força para levantar e começar de novo.


Preciso agradecer algumas pessoas que nesse processo todo me ajudaram muito: Rodrigo, Margarida, Marilda, Jane, Thiago, Roberto, Deolinda, Adriana, Leo, Luiza, Suzan, Seiji, Karen, Regina, Neusa. Da equipe médica, Carlos, Juliano, Stella entre outros que com certeza me ajudaram e não lembro o nome de todos. Meu muito obrigada por salvarem minha vida, estou aqui hoje firme e forte e vou vencer todas as batalhas que me forem impostas



sábado, 22 de novembro de 2014

Reviravolta

Olá meninas e meninos, semana passada tive alguns contratempos e não consegui escrever, quanto a isso peço desculpas, mas estou planejando algumas mudanças creio que serão bem aceitas, e conto claro, sempre com a participação de vocês. 


Quero escrever contos eróticos (podem ser verídicos ou não). Vamos fazer isso juntos, meu e-mail é ggmaismullher@gmail.com e quem tiver escrito, ou quiser escrever me mande e avise se posso ou não publicar seu nome.



Bom vamos lá. Hoje quero falar com vocês na reviravolta que a mulher GG em relação à moda. Tempos atrás não poderíamos imaginar uma modelo 1,80 pesando 90kg seria umas das principais para o calendário da Pirelli, que tem por praxe, colocar belas mulheres magérrimas. Ou quem poderia imaginar um calendário temático com mulheres plus size???



Pois é, está acontecendo mesmo!!! Finalmente as pessoas estão entendendo que não precisa ser magra para ser modelo. Para ser modelo tem que ter carisma e ser bonita, sexy. 



O mercado plus size tem crescido no Brasil, seja roupas, lingeries e modelos. Como sempre nosso país sempre atrás. Nos Estados Unidos esse mercado já é explorado a algum tempo e é mais forte nesse segmento.



Alguns "bookers" (donos de agências de modelos) acreditam que o segmento está em ascensão, porém ainda faltam muitas regulamentações. Por exemplo, uma modelo precisa ter medidas restritas, peso. Uma plus size na verdade tem um mínimo que varia de agência para agência. Normalmente a partir de manequim 44 (seja bem vinda) já é considerada plus size. Alguns bookers impõem um certo limite, mas há os que não colocam um número, basta o corpo apresentar um tamanho grande e um bom visual.



Para quem acha que por estar acima do peso não há restrições, se engana, não basta ser gorda, tem que saber valorizar sua silhueta, manter o padrão do seu corpo (dentro do seu estilo) e claro, malhar, dieta para que não saia aumentando o volume corporal. Por quê?

Porque é necessário mostrar à consumidora ou consumidor que há identidade com o produto, que a senhora não vá comprar uma lingerie qualquer só porque é gorda ou grande. A modelo precisa passar a imagem de que ela também gosta e usa determinado produto.


Bruna Gonçales é uma modelo Plus Size da Ford Models e está no segmento há 5 anos, preocupada com o corpo e dá uma dica para quem quer entrar nesse ramo: " Uma coisa importante é não se colocar como desfavorecido. Representamos sim uma fatia forte do mercado e merecemos nos valorizar." Tem que estudar muito e se dedicar também, o famoso correr atrás. Bom meninas é isso, tem espaço para todas, e cada uma de nós tem uma particularidade, um brilho especial. Vamos à luta???






quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Sonho meu

Olá leitoras amigas!


Essa semana demorei um pouco mais para escrever, mas aqui vai... Essa semana resolvi falar de sonhos, mas não exatamente aqueles que temos quando dormimos. E sim àqueles objetivos que definimos em nossas vidas (independente de quais).



Tive alguns sonhos, antes de casar como Rodrigo, meu maior sonho era emagrecer e encontrar alguém que me amasse como eu era (exatamente nessa ordem, olha que absurdo), como é que o fato de emagrecer ia me ajudar a encontrar alguém que me amasse do jeito que eu era? Confesso que não sei explicar essa lógica, e acredito que muitas meninas por aí tem esse mesmo sonho.



Mas crescemos, as prioridades mudam, mesmo depois de encontrar alguém que me amasse como eu era, ainda assim queria emagrecer, rsrs, mas nesse caso pensava em emagrecer para engravidar um ano depois. E assim mais uma vez tentei, dessa vez fui à nutricionista, fiz exames necessários, fui para academia (eu achava que com todo foco do mundo) e claro, encarei uma dieta nervosa.



Assim foi por um ano mais ou menos, você quase não vê diferença no seu corpo e começa a desanimar, um dia uma pizza, no outro uma churrascaria. Quando de repente surge uma chuva e pronto viramos de açúcar, "não vou hoje para academia". E lá se foi um dia, uma semana, um mês até desistir de vez.



Veja bem, não é que a pessoa não possa ter um sonho: o de emagrecer que nunca vai conseguir. Vai sim, só precisa ter foco suficiente, para percorrer o longo caminho, vão aparecer obstáculos, basta você ter em mente seu objetivo e correr atrás.



Um outro exemplo de como o foco afetou minha vida, sempre tive vontade de ser policial federal, mas sempre tive medo do que a família acharia de ter uma policial na família, até ver meu irmão se formando na polícia militar. Vi que ainda dava tempo e que podia e deveria correr atrás do meu sonho.



Bom, vamos ver o que precisamos, tem a primeira prova múltipla escolha, depois a segunda fase, prova física que consiste em: corrida de 2,02 km em 12 minutos, salto à distância (mínimo de 1,66 m), natação (50 m em 50 segundos) e barra fixa mínimo de 3 repetições (que foi alterada para sustentação de pelo menos 60 segundos).

O tempo que temos desde o resultado das provas escritas é de aproximadamente 3 meses. Uma pessoa com a minha forma física não consegue esse condicionamento nesse período, então, além de estudar todos os dias em casa, aos sábados ficava o dia inteiro em curso preparatório. Além disso, academia todo dia, sim senhora, todo dia (segunda a sexta). 


Na primeira semana já estava disposta a desistir, graças ao incentivo do Rodrigo (marido), Eduardo (professor da academia), Seiji e Suzan (casal de amigos que iam comigo para a academia) não desisti, era frio, chuva, sol, calor estávamos lá. Nas primeiras semanas, o Edu fez um treino para o corpo sair do estado de vegetal rsrs. Aos poucos ele foi aumentando o ritmo dos exercícios, e preparamos uma dieta em sua grande maioria à base de proteína, vegetais, legumes e carboidratos (moderados). Essa dieta também não era fácil, mas não era como as dietas doidas que já fiz, eu não ficava com fome, era tudo regrado pontualmente de 3 em 3 horas. Adicionamos suplementos, termogênicos, para ajudar no processo de queima de gordura, isso tudo sem deixar de ir nenhum dia na academia.



As dores musculares provocadas pelo exercício no começo são fortes, mas depois você vai acostumando porque seu objetivo é passar com louvor na prova e finalmente ir para academia de polícia, realizar seu sonho. O fato é, essa dor me fez perceber o quanto é bom ver seu corpo mudar, sem deixar de ser gostosa, como diz Rodrigo. As coxas começam a ficar modeladas e duras. Os braços ficam rígidos, a barriga vai deixando de ser flácida e começa a integrar ao seu corpo em harmonia. Comecei a participar de corridas de rua 5 km, para ir treinando corrida em si, e à cada corrida percebi que o tempo ia diminuindo, é uma satisfação ver que seu condicionamento vai melhorando paulatinamente, seu corpo, a saúde. 



Enfim, dos exercícios do teste, já conseguia fazer quase todos, me faltava a sustentação e não tinha treinado a natação (mas já sabia a técnica e estava com um ótimo condicionamento). 



Importante dizer que essa evolução do meu corpo, desempenho, foi em seis meses. E já estávamos de mudança para Bragança, tive que interromper por um tempo até achar uma academia, e logo depois descobri o câncer e acabei desanimando um pouco e parei de fazer exercícios. Mas esse condicionamento me ajudou muito na recuperação da cirurgia. Se eu não estivesse com o corpo acostumado a fazer reconstrução muscular, talvez tivesse demorado mais o processo de cicatrização.



No fim das contas acabei percebendo que esse processo da polícia federal só me ajudou, mas não quero passar meus dias em uma repartição pública, onde não poderei fazer nada para ajudar meu país de alguma forma, pelo contrário, estão cada vez mais engessados. Mas assim que possível, irei retornar à atividade física, pois , na verdade me apaixonei pelo meu corpo, minha condição física e quero isso de volta.



Bem é isso, acho que disse tudo que queria. Mais uma vez peço ajuda para construir um blog com a nossa cara, sugiram assuntos, escrevam comigo.



Nessa foto comigo em cinza, de azul a Suzan e de branco o Seiji. Quem tirou a foto foi o Rodrigo. Obrigada por vocês sempre me apoiarem e me incentivar.





segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Sexo

Olá meninas, atendendo a pedidos, essa semana falaremos de sexo. Pode tirar o cavalinho da chuva, se acha que vou expor minha vida sexual, rsrs. O que nós mulheres GG's levamos um tempo para aceitar é que há espaço para todas, e aí os homens entram em ação. Não adianta gostar de magras e namorar com uma GG. Se você homem gosta de GG (como meu marido) vá à luta, tem muitas que estão perdidas em dietas, esperando por você!!!


Já comentei no primeiro post, que meu marido é louco por mim (gordinha do jeito que sou). Então, antes de conhecer o Rodrigo, eu era viciada em regimes malucos, porque achava que só encontraria alguém que realmente gostasse de mim se fosse magra (mais uma vez paradigma que a sociedade impõe), dietas, fórmulas milagrosas. Sabe o que aconteceu? Nada, nada disso funciona, se não tiver foco, se não for saudável, sem exercícios, se não quiser realmente (não adianta ficar na dieta a semana toda e fim de semana tomar um pack de cerveja e todas guloseimas que vem com ela). 



Percebi que isso era furada, quando nos casamos, ele às vezes chegava mais cedo do serviço, ou estava de folga, sabe o que fazia para me esperar, torta mousse de chocolate com sorvete de chocolate com marshmallow (bom né?), pois é e isso no primeiro dia de dieta (covardia, fala sério!), e assim foram todas as vezes que eu começava a bendita dieta. Assim percebi que para ele era importante o "tamanho" do meu corpo, que isso afetava positivamente nosso prazer no sexo e aos poucos fui me soltando, acreditando em mim.



Para se livrar dessa "regra" basta ser você mesma, fazer o que tem vontade, acredite, o homem que te ama vai adorar lhe ver nua, afinal ele te ama, te deseja, não tenha medo do seu corpo, pois se você o tiver, não vai rolar gostoso. 



A auto-estima da mulher, na verdade, é o que ajuda a manter o desejo no relacionamento. Amor, cumplicidade, intimidade tudo isso com o tempo se constrói. Mulheres, preocupem-se com vocês, tome atitudes que te deixem felizes (seja lá, dançar, dormir, ler, escrever, nadar, enfim qualquer coisa). Ouvir seu "Eu" interior é muito bom para a auto-confiança, não ligue para o que os outros pensam ou acham a seu respeito. Se gosta da imagem que reflete no espelho, jogue-se, ouse, ame-se só assim será capaz de amar outra pessoa.



O sexo será uma consequência e acredite se estiver de bem com você, tudo será maravilhoso. Conhecer as zonas de prazer do seu corpo ajuda, e muito, só assim você poderá dizer como quer, o que quer, mostrar a ele o que te estimula mais. Buscar uma posição confortável aos dois, é muito importante, independente do tamanho do corpo. 



Uma dica que vale ouro: a mulher se ficar por cima é uma maneira de ter um melhor aproveitamento da fricção do clitóris (vale para todas as mulheres). A posição de ladinho para as mulheres com mamas e abdômen grandes , pode não ser a mais agradável, ainda mais se tiver algum espelho por ali. Mas garanto que ao seu parceiro, será maravilhoso, pois ele terá a visão da parte traseira do seu corpo e ainda apalpar seus seios.



A melhor arma que a mulher tem é a sensualidade nata, use a abuse disso. Claro que você pode incrementar com brinquedinhos, roupas, fantasias, mas nunca se esqueça de ser você mesma. 



Então, a forma física não importa, se você der vazão à sensualidade e desejo. O importante é ser feliz, sexualmente falando.



Meninas acho que é isso. Lembrem-se qualquer assunto que queiram, dar palpites, comentar, estou aqui, sempre pronta para ajudar e discutir a respeito.



Esse é o meu marido Rodrigo que eu tanto falo e eu, claro. Um grande beijo e até semana que vem.





quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Olá minhas amigas, tudo bem?

Tenho alguns textos já escritos para a semana que vem, mas preciso saber sobre o que vocês querem: Dieta, sexo, família, carreira ou auto estima.


Aguardo ansiosa para a próxima postagem, me ajudem a fazer um blog com a nossa cara.


Beijinhos ;)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Um pouco mais de mim

Nascida em Santos tive uma infância muito boa, adorava brincar de futebol, bola de gude, andar de bicicleta. Claro que amava brincar com minhas bonecas também, maquiagem (nossa) rsrs.


Aos 7 anos mais ou menos tive uma doença chamada escarlatina e que me deixou muito debilitada, fiquei algum tempo pele e osso. Essa doença causa uma dificuldade para engolir alimentos. Quando estava curada, eu quase não comia e claro minha mãe me levou ao pediatra que mandou tomar vários remédios para abrir apetite, daí vocês já imaginam onde parou essa história. Claro que anos depois briguei incontrolavelmente com a balança.


Enfim, sempre fui uma garota que as pessoas rotulavam de "cheiinha", coisa boba de pessoas que têm preconceito. Cheiinha, não, sempre fui gorda. Assumo que nem sempre me aceitei assim. Vivia me torturando com regimes, fórmulas milagrosas que médicos me mandavam tomar, exercícios (pouco, muito pouco). 


Claro que da dieta sempre dava um jeito de escapar um dia sim, outro também (quem nunca fez isso?) Academia (Ah hoje não estou bem, ou, estou muito cansada) paguei anos e anos sem nem pisar. Fórmulas, ah nessas eu acreditava piamente, até que um dia comecei a passar mal, literalmente, pronto bastou para ser terminantemente contra.



Formada em Turismo, e no mercado a mais de 16 anos, descobri uma grande paixão, Hotelaria, porém com os salários todos sucateados não é possível mais trabalhar nesse ramo, infelizmente.



Um belo dia, meu primo resolveu me apresentar um amigo, e começamos a namorar, e resolvemos casar, foi tudo muito rápido. A loucura que meu marido tem por mim (do jeito que sou, sem ter que ficar fazendo dietas loucas, nem nada) me fez repensar toda essa vontade de ser magra, custe o que custar.



A 3 anos decidimos engravidar, pois achávamos que estava na hora. Paramos de fumar, fizemos academia, entramos no clima de uma alimentação saudável. E assim foi, foram os 3 meses mais mágicos da minha vida. A maior emoção que a mulher pode ter é ouvir o coração do bebê. Mas infelizmente, não era pra ser. Sofri um aborto espontâneo, tive que fazer curetagem. Enfim, resolvemos não ter mais filhos.


A sociedade acaba impondo algumas atitudes às mulheres e aos homens. "Minha filha quando casar, vai ter filhos...". E nós nos encontramos em situações difíceis. Minha pergunta é: Precisamos mesmo ter filhos para sentir-nos realizadas? Cada uma vai responder de um jeito, no meu caso, não. Descobri que na rotina do meu casamento, por exemplo, não encontramos lugar para mais um ser. Nos completamos, gostamos de ficar em casa, jogar on line, vídeo game, cinema, dormir até tarde. Adoro crianças, mas honestamente, gosto mais quando vão embora.


Essa sou eu fazendo careta no sushi com alguns amigos e meu maridão, aos poucos vou postando mais fotos e conversaremos mais.