segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Sexo

Olá meninas, atendendo a pedidos, essa semana falaremos de sexo. Pode tirar o cavalinho da chuva, se acha que vou expor minha vida sexual, rsrs. O que nós mulheres GG's levamos um tempo para aceitar é que há espaço para todas, e aí os homens entram em ação. Não adianta gostar de magras e namorar com uma GG. Se você homem gosta de GG (como meu marido) vá à luta, tem muitas que estão perdidas em dietas, esperando por você!!!


Já comentei no primeiro post, que meu marido é louco por mim (gordinha do jeito que sou). Então, antes de conhecer o Rodrigo, eu era viciada em regimes malucos, porque achava que só encontraria alguém que realmente gostasse de mim se fosse magra (mais uma vez paradigma que a sociedade impõe), dietas, fórmulas milagrosas. Sabe o que aconteceu? Nada, nada disso funciona, se não tiver foco, se não for saudável, sem exercícios, se não quiser realmente (não adianta ficar na dieta a semana toda e fim de semana tomar um pack de cerveja e todas guloseimas que vem com ela). 



Percebi que isso era furada, quando nos casamos, ele às vezes chegava mais cedo do serviço, ou estava de folga, sabe o que fazia para me esperar, torta mousse de chocolate com sorvete de chocolate com marshmallow (bom né?), pois é e isso no primeiro dia de dieta (covardia, fala sério!), e assim foram todas as vezes que eu começava a bendita dieta. Assim percebi que para ele era importante o "tamanho" do meu corpo, que isso afetava positivamente nosso prazer no sexo e aos poucos fui me soltando, acreditando em mim.



Para se livrar dessa "regra" basta ser você mesma, fazer o que tem vontade, acredite, o homem que te ama vai adorar lhe ver nua, afinal ele te ama, te deseja, não tenha medo do seu corpo, pois se você o tiver, não vai rolar gostoso. 



A auto-estima da mulher, na verdade, é o que ajuda a manter o desejo no relacionamento. Amor, cumplicidade, intimidade tudo isso com o tempo se constrói. Mulheres, preocupem-se com vocês, tome atitudes que te deixem felizes (seja lá, dançar, dormir, ler, escrever, nadar, enfim qualquer coisa). Ouvir seu "Eu" interior é muito bom para a auto-confiança, não ligue para o que os outros pensam ou acham a seu respeito. Se gosta da imagem que reflete no espelho, jogue-se, ouse, ame-se só assim será capaz de amar outra pessoa.



O sexo será uma consequência e acredite se estiver de bem com você, tudo será maravilhoso. Conhecer as zonas de prazer do seu corpo ajuda, e muito, só assim você poderá dizer como quer, o que quer, mostrar a ele o que te estimula mais. Buscar uma posição confortável aos dois, é muito importante, independente do tamanho do corpo. 



Uma dica que vale ouro: a mulher se ficar por cima é uma maneira de ter um melhor aproveitamento da fricção do clitóris (vale para todas as mulheres). A posição de ladinho para as mulheres com mamas e abdômen grandes , pode não ser a mais agradável, ainda mais se tiver algum espelho por ali. Mas garanto que ao seu parceiro, será maravilhoso, pois ele terá a visão da parte traseira do seu corpo e ainda apalpar seus seios.



A melhor arma que a mulher tem é a sensualidade nata, use a abuse disso. Claro que você pode incrementar com brinquedinhos, roupas, fantasias, mas nunca se esqueça de ser você mesma. 



Então, a forma física não importa, se você der vazão à sensualidade e desejo. O importante é ser feliz, sexualmente falando.



Meninas acho que é isso. Lembrem-se qualquer assunto que queiram, dar palpites, comentar, estou aqui, sempre pronta para ajudar e discutir a respeito.



Esse é o meu marido Rodrigo que eu tanto falo e eu, claro. Um grande beijo e até semana que vem.





quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Olá minhas amigas, tudo bem?

Tenho alguns textos já escritos para a semana que vem, mas preciso saber sobre o que vocês querem: Dieta, sexo, família, carreira ou auto estima.


Aguardo ansiosa para a próxima postagem, me ajudem a fazer um blog com a nossa cara.


Beijinhos ;)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Um pouco mais de mim

Nascida em Santos tive uma infância muito boa, adorava brincar de futebol, bola de gude, andar de bicicleta. Claro que amava brincar com minhas bonecas também, maquiagem (nossa) rsrs.


Aos 7 anos mais ou menos tive uma doença chamada escarlatina e que me deixou muito debilitada, fiquei algum tempo pele e osso. Essa doença causa uma dificuldade para engolir alimentos. Quando estava curada, eu quase não comia e claro minha mãe me levou ao pediatra que mandou tomar vários remédios para abrir apetite, daí vocês já imaginam onde parou essa história. Claro que anos depois briguei incontrolavelmente com a balança.


Enfim, sempre fui uma garota que as pessoas rotulavam de "cheiinha", coisa boba de pessoas que têm preconceito. Cheiinha, não, sempre fui gorda. Assumo que nem sempre me aceitei assim. Vivia me torturando com regimes, fórmulas milagrosas que médicos me mandavam tomar, exercícios (pouco, muito pouco). 


Claro que da dieta sempre dava um jeito de escapar um dia sim, outro também (quem nunca fez isso?) Academia (Ah hoje não estou bem, ou, estou muito cansada) paguei anos e anos sem nem pisar. Fórmulas, ah nessas eu acreditava piamente, até que um dia comecei a passar mal, literalmente, pronto bastou para ser terminantemente contra.



Formada em Turismo, e no mercado a mais de 16 anos, descobri uma grande paixão, Hotelaria, porém com os salários todos sucateados não é possível mais trabalhar nesse ramo, infelizmente.



Um belo dia, meu primo resolveu me apresentar um amigo, e começamos a namorar, e resolvemos casar, foi tudo muito rápido. A loucura que meu marido tem por mim (do jeito que sou, sem ter que ficar fazendo dietas loucas, nem nada) me fez repensar toda essa vontade de ser magra, custe o que custar.



A 3 anos decidimos engravidar, pois achávamos que estava na hora. Paramos de fumar, fizemos academia, entramos no clima de uma alimentação saudável. E assim foi, foram os 3 meses mais mágicos da minha vida. A maior emoção que a mulher pode ter é ouvir o coração do bebê. Mas infelizmente, não era pra ser. Sofri um aborto espontâneo, tive que fazer curetagem. Enfim, resolvemos não ter mais filhos.


A sociedade acaba impondo algumas atitudes às mulheres e aos homens. "Minha filha quando casar, vai ter filhos...". E nós nos encontramos em situações difíceis. Minha pergunta é: Precisamos mesmo ter filhos para sentir-nos realizadas? Cada uma vai responder de um jeito, no meu caso, não. Descobri que na rotina do meu casamento, por exemplo, não encontramos lugar para mais um ser. Nos completamos, gostamos de ficar em casa, jogar on line, vídeo game, cinema, dormir até tarde. Adoro crianças, mas honestamente, gosto mais quando vão embora.


Essa sou eu fazendo careta no sushi com alguns amigos e meu maridão, aos poucos vou postando mais fotos e conversaremos mais.